A Federação Portuguesa de Ténis de Mesa (FPTM) preparou uma série de medidas para ajudar os clubes no regresso ao trabalho, aguardando apenas autorização da tutela para o fazer no âmbito da luta contra a COVID-19.

O organismo vai divulgar junto dos clubes um documento com as medidas de prevenção necessárias à modalidade e ajudá-los a implementá-las para uma mais eficaz luta contra o novo coronavírus.

Paralelamente, vai realizar sessões de formação e de esclarecimento online com os responsáveis pela implementação do plano de retoma à atividade do Centro de Alto Rendimento de Vila Nova de Gaia.

“A FPTM irá manter-se atenta à situação e atualizará os seus procedimentos sempre que tal achar necessário em função das orientações emanadas pelas respetivas entidades competentes”, assegura a federação.

O ténis de mesa cita a Matriz de Avaliação da Atividade Desportiva, que “confirma o ténis de mesa como uma modalidade de risco baixo de contágio”, considerando que para isso foi fundamental o “nível de exigência” que colocou na elaboração do seu plano de regresso “muito elogiado pela tutela”.

A FPTM está a elaborar várias hipóteses para a conclusão das três divisões dos nacionais equipas seniores masculinos e duas divisões dos campeonatos femininos “tendo em linha de conta a especificidade de cada uma das competições, dos clubes e atletas que as disputam”.

Tomará estas decisões até 31 de maio, enquanto para as restantes divisões só haverá novidades em 15 de junho.

O fim oficial da atual época desportiva está fixado para 31 de julho de 2020.

Os nacionais de jovens e de veteranos não serão realizados nos moldes habituais e antes de 31 de julho, “sendo que a FPTM considera a sua realização ainda em 2020 consagrando assim os campeões nacionais do ano”.

Também não será possível reativar o circuito Challenge FPTM, o circuito de ténis de mesa adaptado e os torneios abertos que contam para o ranking nacional dos atletas.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 307 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,6 milhões de doentes foram considerados curados.

Portugal contabiliza 1.203 mortos associados à COVID-19 em 28.810 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.