A seleção portuguesa masculina de ténis de mesa parte com a “ambição de duas vitórias”, ante Polónia e Dinamarca, no apuramento para o Europeu por equipas de 2023, com jogos na sexta-feira e segunda-feira.
“É a ambição de querer resolver já, não totalmente nesta série de dois jogos, mas ficar em posição altamente privilegiada. A ambição é [conseguir] as duas vitórias. Mas encontramos duas seleções mesmo difíceis pela frente”, avalia, em declarações à Lusa, o treinador Ricardo Oliveira.
Portugal, 11.º do ‘ranking’ mundial por equipas, joga sempre fora, primeiro na Polónia, na sexta-feira, pelas 15:30 de Lisboa, ante o 28.º classificado da hierarquia, antes de defrontar, na próxima segunda-feira, pelas 18:00, os dinamarqueses, 18.ª seleção mundial.
Marcos Freitas, Tiago Apolónia, João Geraldo, Diogo Chen e Diogo Carvalho são os convocados para representar o país nestes jogos da Primeira Fase do Europeu 2023, marcado para setembro na Suécia.
Para lá chegar, Portugal precisa de levar de vencida uma seleção polaca “muito jovem, mas com um nível incrível”, que vai jogar “de maneira muito aberta”, o que é mais complicado de contrariar, avalia Ricardo Oliveira.
“Toda a gente reconhece, internacionalmente, um grande potencial, já há três ou quatro anos, com três atletas sempre com grandes resultados em seleções jovens. Vai jogar sem nada a perder, porque o peso da vitória está na nossa equipa, mais experiente e com melhor historial”, acrescenta.
A seguir, os dinamarqueses são a seleção de maior nomeada e, em 2022, bateram Portugal por 3-1 no Mundial, em outubro, um passado recente que mostra que esta equipa é “sempre muito difícil”.
“Têm jogadores muito consistentes, com um estilo de jogo um pouco estranho para o que é habitual, o que coloca sempre dificuldades”, analisa.
Quanto ao favoritismo, “ainda bem” que esse “problema” existe, ainda que “pouco ou nada interesse” para os três jogadores portugueses que alinharem, sempre com “consistência muito boa” em qualquer encontro.
“Essa consistência advém da qualidade que têm. São três jogadores de topo mundial. Quando temos isso, podemos sempre ganhar o jogo. Sendo favoritos ou não, podemos sempre ganhar o jogo, e é também isso que nos dá confiança”, explica.
Com a vida ‘resolvida’ está a seleção feminina, que em 12 de janeiro fecha a primeira fase de qualificação em Havirov, na República Checa, depois de vencer por 3-1 a Itália, por duas vezes, e por 3-0 as checas, garantindo já bilhete para a próxima ronda.
Comentários