O presidente da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), Andrea Gaudenzi, manifestou-se hoje “preocupado com a incerteza em torno da segurança e paradeiro” da tenista Peng Shuai e apoia o circuito feminino (WTA) no apelo a uma investigação completa.

A posição de Andrea Gaudenzi surge após o diretor-executivo do circuito WTA, Steve Simon, ter pedido no domingo uma investigação completa às acusações da tenista Peng Shuai, entretanto desaparecida, de violação por parte de um antigo alto funcionário do governo chinês.

"Não há nada mais importante para nós do que a segurança da nossa comunidade do ténis. Estamos profundamente preocupados com a incerteza em torno da segurança imediata e do paradeiro da jogadora da WTA Peng Shuai”, refere, em comunicado, Andrea Gaudenzi.

No início de novembro, Peng Shuai, de 35 anos, que já foi líder do ‘ranking’ feminino de pares, acusou nas redes sociais o ex-vice-primeiro-ministro Zhang Gaoli, atualmente com 75, de, há três anos, a ter forçado a ter relações sexuais.

Na mesma publicação, que foi retirada da rede social chinesa Weibo, Peng, que venceu 23 títulos de pares femininos, entre os quais Wimbledon, em 2013, e Roland Garros, em 2014, revelou ter tido relações sexuais com o governante, uns anos antes do incidente, e que na ocasião tinha sentimentos por Zhang Gaoli.

“Estamos animados com as recentes garantias recebidas pela WTA de que ela está segura. Separadamente, apoiamos totalmente o apelo da WTA por uma investigação completa, justa e transparente das alegações de agressão sexual contra Peng Shuai", acrescenta Andrea Gaudenzi.

Entretanto, nas redes sociais, foi lançado um movimento com a pergunta ‘Onde está Peng Shuai’, após as acusações feitas pela tenista, com a comunidade do ténis a salientar que a jogadora está desaparecida há cerca de 10 dias.

“As acusações são inquietantes. Conheço Peng desde os seus 14 anos, devemos todos estar inquietos, é grave. Onde está ela? Está em segurança?”, escreveu a antiga campeã norte-americana Chris Evert.

Uma mensagem também partilhada pela francesa Alizé Cornet, a pedir que não fiquem em silêncio, enquanto o tenista britânico Liam Broady questionou também o paradeiro da chinesa e perguntou e perguntou como é que isto ainda acontece no século XXI.

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