O português João Sousa despediu-se na segunda-feira do US Open em ténis, quarto 'major' da temporada, ao perder frente a Novak Djokovic, que considera ter "jogado melhor" e merecido a qualificação para os quartos de final.

Djokovic bate João Sousa e trava caminhada histórica do português no US Open
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"Fisicamente não estive tão bem como em ocasiões anteriores. Estava muito calor e tanto eu como o Novak sofremos um pouco. Mas não quero arranjar desculpas. Ele foi melhor e acabou-se. Penso que ele jogou muito bem e desejo-lhe o melhor", confessou o vimaranense, 68.º ATP, em conferência de imprensa.

Apesar da derrota, por 6-3, 6-4 e 6-3, Sousa protagonizou uma participação histórica em Nova Iorque, ao tornar-se no primeiro português a alcançar a quarta ronda de um Grand Slam.

"Não foi a melhor das experiências porque perdi. Não gosto de perder e preferia ter vencido, por isso não posso estar contente. Mas claro que foi uma experiência especial, este é o maior ‘court’ do mundo e defrontar alguém como o Novak, neste ambiente, é diferente" destacou o minhoto de 29 anos, que está virtualmente de regresso ao top-50 do ‘ranking' ATP.

João Sousa despede-se de Nova Iorque mas regressa ao top-50 mundial
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Mais importante, garante João Sousa, "é a excelente semana, após alguns meses em que as coisas não correram tão bem", para ganhar "boas sensações" e conquistar mais um objetivo. "Estou muito contente por ter jogado tão bem num ‘Grand Slam’ e ter alcançado uma quarta ronda", admitiu.

Após o encontro que permitiu o regresso aos quartos de final, o bicampeão Novak Djokovic (2011 e 2015) fez questão de desmistificar o resultado alcançado diante João Sousa e que pode ser enganador.

"Foi muito mais complicado do que o resultado mostra. Crédito ao João, que lutou muito bem e foi muito intenso. Estavam condições difíceis na primeira hora, mas depois melhorou um pouco. Foi um encontro difícil. Prefiro nem falar das dificuldades. Somos abençoados por jogar a modalidade que amamos. Tento apenas aproveitar cada momento. Não tenho 21 anos, não me sinto velho, mas o relógio biológico passa-nos certas mensagens. Há alturas em que temos apenas de sobreviver", elogiou o sérvio, sexto cabeça de série.

Apesar de assegurar ter passado por algumas dificuldades em court, Djokovic diz ter conseguido "devolver logo o ‘break'" no segundo ‘set' para conseguir retomar o ascendente sobre o número um nacional. "Penso que estive bem no final do segundo ‘set' e no terceiro. Aproveitei bem as minhas chances", resumiu.

Concluída a participação histórica no US Open, o próximo compromisso de João Sousa passa pela representação de Portugal na Taça Davis, na eliminatória frente à Ucrânia, referente à primeira ronda de Play-off do Grupo I da zona Euro/África.

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