O Benfica recebe terça-feira os gregos do Ethnikos, na primeira mão dos quartos de final da Taça Challenge de voleibol, e o internacional Flávio Cruz assegura que a equipa está “motivada para ir o mais longe possível”.
“Para já, o objetivo é o de tirar o máximo proveito do fator casa no jogo de terça-feira, pois sabemos que, pelo que já tivemos oportunidade de observar, vamos enfrentar um ambiente complicado no jogo da segunda mão”, referiu à agência Lusa Flávio Cruz.
De acordo com o jogador benfiquista, os gregos são um adversário de qualidade: “Tivemos a oportunidade de analisar alguns jogos do Ethnikos esta semana e já deu para ver que é uma equipa equilibrada e com algum poderio de ataque, apesar de ter perdido dois ou três jogadores desde o início da época”.
Um dos aspetos menos fortes da formação helénica, ainda de acordo com o atacante ‘encarnado’, será o da relação bloco/defesa, que o Benfica irá tentar explorar.
Os gregos têm ainda dois jogadores que se destacam, nas posições de oposto e central, respetivamente os croatas Leo Andric e Ivan Mihalj, gigante de 2,10 metros, mas Flávio Cruz considera que a formação helénica vale pelo seu conjunto.
O programa de preparação do Benfica foi focado para o ciclo de jogos que se segue, primeira mão da eliminatória com o Ethnikos, Final a 8 da Taça de Portugal, a realizar de 06 a 08 de março, em Santo Tirso, e segunda mão com os gregos, em Alexandroupolis, a 11 de março, pelo que “a equipa está preparada e motivada”.
“Vamos tentar ganhar o primeiro jogo e ver o que acontece. O objetivo, que é o mesmo de sempre, é o de ir o mais longe possível na prova. Temos consciência que é difícil, mas temos essa ambição”, adiantou Flávio Cruz, um dos esteios do treinador José Jardim.
O Ethnikos Alexandroupolis regressou ao escalão principal do voleibol helénico na época de 2009/10 e, embora não seja tão forte como o Olympiacos, que venceu cinco dos últimos seis campeonatos, é uma equipa experiente.
Orientada por Thanasis Moustakidis, a equipa do Ethnikos tem vindo a subir na classificação paulatinamente época a época, sagrando-se vice-campeã em 2013/14, depois de 9.ª em 2010/11, 8.ª em 2011/12 e 4.ª em 2012/13.
Para chegar aos ‘quartos’, o Benfica eliminou, num confronto fratricida entre equipas portuguesas, o Fonte Bastardo (oitavos de final), os sérvios do Partizan Belgrado (16 avos de final) e o CV Andorra (32 avos de final), por desistência do clube do principado.
O Ethnikos Alexandroupolis, por sua vez, afastou nos oitavos de final os checos do Fatra Zlin, nos 16 avos de final os estónios do Selver Talin e nos 32 avos de final os suíços do TV Schönenwerd.
Se vencer a eliminatória com os helénicos, o Benfica defrontará nas meias-finais o vencedor do confronto que opõe os italianos do Ravenna aos sérvios do Estrela Vermelha de Belgrado.
O Benfica segue no trilho de outros feitos nacionais nas provas europeias e que teve como ponto alto a conquista por parte do Sporting de Espinho da então denominada Taça dos Clubes de Topo, em 2000/2001, na Turquia.
O jogo da primeira mão dos quartos de final da Taça Challenge está marcado para as 20h30 de terça, no Pavilhão nº 2 da Luz, e o da segunda mão decorre pelas 20h00 de 11 de março, em Alexandroupolis.
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