A 68.ª edição do Grande Prémio de Macau só vai contar com pilotos provenientes da China, devido às medidas do território que permanece praticamente isolado na política de zero casos de covid-19, foi hoje anunciado.
À margem da conferencia de imprensa de apresentação da prova, que costuma ser internacional, o presidente do Instituto do Desporto de Macau, Pun Weng Kun, avançou que serão mais de 100 pilotos provenientes da China continental, Hong Kong e Macau que participarão nas seis corridas entre os dias 19 e 21 de novembro.
Pun Weng Kun disse ainda que alguns pilotos estrangeiros até queriam participar no Grande Prémio de Macau, mesmo tendo de fazer pelo menos 21 dias de quarentena fechados num quarto de hotel.
Contudo, as autoridades não aconselharam a sua vinda.
“Para o ano”, frisou Pun Weng Kun.
Macau é um dos únicos territórios no mundo que continua a apostar numa política de casos zero. Desde o início da pandemia, o território registou apenas 77 casos da doença.
A entrada em Macau, de fora da China continental, só não está vedada a residentes, e, mesmo esses, têm de fazer pelo menos 21 dias de quarentena obrigatória dentro de um quarto de hotel, mesmo que estejam vacinados e apresentem teste com resultado negativo.
A acrescentar a todas estas imposições, a partir de hoje os residentes de Macau que tenham tido covid-19 e pretendam regressar ao território só o podem fazer dois meses depois da manifestação da doença ou do primeiro teste positivo.
Ainda à margem da conferencia de imprensa o presidente do Instituto do Desporto de Macau revelou ainda que o orçamento da prova para este ano será de 170 milhões de patacas (18,2 milhões de euros), com a ajuda do patrocínio das seis operadoras de jogo de casino em Macau.
O programa de três dias, que permite a presença de público nas bancadas, conta com seis corridas: Grande Prémio de Macau Fórmula 4, Taça GT Macau, Corrida da Guia Macau, Taça de Carros de Turismo de Macau, Taça GT Grande Baía e Taça Porsche Carrera.
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