O antigo atacante da seleção angolana de futebol Fabrice Maieco “Akwá” apontou a falta de organização como principal fator da eliminação do Petro de Luanda na Taça da Confederação. Os "Petrolíferos" perderam frente aos sul-africanos do Supersport United da África do Sul, por 0-2, depois do 0-0 na primeira mão.

Em declarações à Angop, o ex-avançado "tricolor" disse que o Petro é um conjunto experiente e com orçamento aceitável para competir de igual para igual com qualquer equipa africana e evitar situações relacionadas com a documentação de jogadores.

Akwá explicou que os angolanos deveriam resolver a eliminatória em casa e o empate em Luanda a zero bolas complicou tudo. O antigo avançado considera inadmissível que futebolistas como Kêmbwa e Bastos sejam impedidos de viajar por falta de cartões de vacina, situação ultrapassável com antecedência.

De acordo com Akwá, os "petrolíferos" poderiam fazer mais, mas o pouco entrosamento e motivação nos últimos três desafios acabou por beneficiar o adversário a manter vantagem e seguir para outra fase.

Para Akwá, o plantel de Miller Gomes devia estar isento de problemas de falta de comunicação e organização entre jogadores, treinadores e dirigentes, responsáveis pelo departamento do futebol para ajudar a superar a crise de resultados no Girabola.

Questionado sobre o desempenho do 1º de Agosto, eliminado após duas derrotas (0-1) pelo Esperance de Tunis, o ex-craque disse que o grupo entrou bem em campo, mas foi incapaz de impor a dinâmica e vencer em casa os tunisinos.

Disse ainda que desconhece as razões do insucesso do clube rubro e negro nas eliminatórias de acesso à Liga dos Campeões, apelando para a importância de se fazer um estudo de balneário.

Akwá aproveitou para felicitar o Recreativo da Caála e do Libolo pelo apuramento.

Desde 2007 que o Petro de Luanda e 1º de Agosto falham acesso à fase de grupos das Afrotaças.