Cristiano Ronaldo reconhece que dantes não gostava das comparações com Messi. Em entrevista ao jornal ABola, o craque do Real Madrid falou da sua vida, do sucesso no futebol e da extraordinária época que realizou.
« [Comparações com Messi] ... Dantes ficava um bocadinho mais chateado, agora já não. Tenho 28 anos, faço 29 em fevereiro, tenho um filho e isso passa-me um pouco ao lado. Não posso estar sempre a demonstrar aos outros aquilo que não sou. Sou aquilo que sou e as pessoas gostam ou não gostam. Mas às vezes, no futebol, temos de fazer algumas coisas contra a nossa vontade para que as pessoas possam falar bem de nós. Podia ter feito mais vezes, se calhar sim, mas não ia mudar porque estava enganar-me a mim próprio. E eu não gosto de enganar-me a mim próprio», afirmou CR7, que falou da sua forma nos últimos anos.
«Para manter um nível tão alto, tenho de ser um grande profissional e as coisas não surgem por acaso. Fazer o número de golos que fiz e as exibições no clube e na seleção não é para todos. Isso só demonstra o que sou: uma pessoa que gosta de trabalhar e de ser profissional ao mais alto nível. As pessoas que lidam comigo, que trabalham comigo, que me conhecem sabem aquilo que sou», sublinhou.
Ronaldo, que foi escolhido como Homem do Ano por aquele diário desportivo português, garante que mantém o mesmo nível há muito tempo mas que agora tem mais visibilidade. Sobre as palavras de Blatter que o apelidou de Comandante e disse preferir Messi, CR7 não se mostra nada incomodado.
«Não me preocupo com isso. Se pensar no que os outros pensam de mim não vivo a minha vida. Deito-me todos os dias com a consciência tranquila. Não sou má pessoa, faço aquilo que gosto e as pessoas que lidam comigo sabem o que sou. Essas afirmações de outras pessoas não me afetam de maneira alguma. Sei o que sou, tenho confiança em mim, sei o meu potencial. Se pensar no que os outros dizem... uma pessoa não vive», concluiu.
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