Na passada quarta-feira, a Argentina foi eliminada da Copa América nas meias-finais pelo Brasil e garantiu o terceiro lugar da prova ao vencer o Chile, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares. No entanto, a participação da seleção de Messi esteve envolta em muita polémica.
Depois do jogo com o Brasil, o craque do Barcelona lançou várias criticas à arbitragem do encontro e insinuou que a seleção canarinha seria corrupta. De seguida foi a vez da Associação de Futebol Argentina (AFA) reagir ao encontro, também com uma referência ao VAR.
Os responsáveis da AFA (Associação de Futebol da Argentina) enviaram uma carta à CONMEBOL, pedindo o audio das comunicações entre o árbitro principal e o vídeo-árbitro, Leondan González.
Num documento de seis páginas, assinado pelo presidente da AFA, Claudio Tapia, o responsável questiona a não utilização das recomendações do VAR pelo árbitro Roddy Zambrano, nos lances de possível penálti, pedidos pela Argentina.
De acordo com alguns média argentinos, no final do jogo, o comissário dos árbitros questionou o VAR, Leondan González, sobre as suas decisões e este respondeu que tinha alertado o árbitro principal dos dois penáltis a favor da Argentina mas que Zambrano se teria negado a ir rever os lances.
Mas, a polémica não ficou por aqui e estendeu-se ainda ao jogo com o Chile. O ‘capitão’ e maior ‘estrela’ da Argentina acabou por ser expulso aos 37, num confronto com Medel que o árbitro decidiu punir com vermelho direto para os dois. No final do jogo, Messi voltou a falar em corrupção na arbitragem.
Este domingo, a 'TyC Sports' revelou o conteúdo do relatório do árbitro Mario Diaz de Vivar, onde aparece justificada a cartolina vermelha admoestada aos dois atletas. O árbitro paraguaio refere que escolheu aquela solução "pela falta de opções" e porque Messi confrontou "o adversário num incidente que aconteceu quando a bola não estava mais em jogo, dando um forte golpe com o ombro no adversário".
No entanto, as declarações de Messi podem ter consequências graves, sendo que o craque do Barcelona arrisca uma suspensão de dois anos, que implicaria a ausência do Mundial'2022, a realizar-se no Qatar, e a Copa América de 2020, que vai jogar-se na Argentina e na Colômbia.
A confusão da Argentina na Copa América trouxe à tona uma oferta alegadamente feita no passado mês de fevereiro. A imprensa argentina escreve que Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, ofereceu um lugar na Liga das Nações Claudio Fabián Tapia, presidente da AFA.
Depois da polémica, a AFA decidiu agora analisar a proposta com outros olhos e pondera mesmo aceitar o convite de Ceferin e marcar presença na edição 2020/2021.
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