O estado do Rio de Janeiro denunciou hoje o futebolista Adriano Leite Ribeiro, que se encontrava em negociações com o clube francês Le Havre, por tráfico de drogas, anunciaram fontes oficiais.
Na denúncia, as autoridades não consideram necessária a prisão do jogador, mais conhecido por Adriano, mas solicitam que o seu passaporte seja confiscado, pelo facto de este “ser uma pessoa de elevados recursos financeiros e poder encetar uma fuga”.
Segundo as mesmas fontes, o Ministério Público baseou a sua denúncia na sequência de uma investigação da polícia, que apurou que Adriano terá comprado uma moto de alta cilindrada para um traficante de drogas no bairro pobre da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, onde o futebolista cresceu.
A mota, comprada em 2007, foi registada em nome da mãe do traficante Paulo Rogério de Souza Paz, conhecido por “Mica”, que era quem autorizava na época a entrada e saída de pessoas e a realização de eventos na região, então dominada pela organização criminosa brasileira designada por Comando Vermelho.
Para as autoridades do Rio de Janeiro, o antigo avançado do Flamengo, Inter de Milão e AS Roma e o amigo colaboraram “livre e conscientemente” com a atividade do tráfico de narcóticos, ao associaram-se aos traficantes da Vila Cruzeiro com o intuito de facilitar o tráfico ilícito de drogas e outras atividades afins.
Alcunhado como “imperador” nos seus melhores tempos de futebolista, Adriano vestiu a camisola do Atlético Paranaense durante os primeiros meses deste ano, depois de ter estado sem jogar a nível profissional durante anos, mas acabou por rescindir contrato depois de a equipa ter sido eliminada da Copa Libertadores.
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