Jefferson de 30 anos tem estado em destaque na equipa alvinegra, e por isso o guarda-redes aguardava com ansiedade a convocatória da seleção brasileira para os particulares com a Itália e Rússia.
A verdade é que, mais uma vez, acabou por ficar de fora. Nada que trave o seu desejo de um dia vestir a camisola verde e amarela.
«Estava na expectativa, fiquei triste no momento, mas depois passou. Resta-me trabalhar no Botafogo e manter a regularidade. Há cinco anos atrás nem tinha expectativa de chegar à seleção, e agora tenho. A oportunidade vai aparecer, mais cedo ou mais tarde», começou por dizer, em conferência de imprensa esta quarta-feira.
Sobre a partida do próximo domingo, a contar para a final da Taça Guanabara, com o Vasco da Gama, o guarda-redes pede calma, travando, desta forma, a onda de euforia.
«Nós sempre acreditámos no nosso trabalho, infelizmente houve pessoas que não o fizeram. Agora, a gente não pode deixar este jogo virar euforia. Temos de ter a mesma disciplina tática que apresentámos no jogo com o Flamengo. Todos atacando e defendendo ao mesmo tempo. A equipa do Vasco é forte, tem jogadores rápidos, mas a gente vai-se preparar bem para vencer este título», atirou.
Se na baliza Jefferson vai tentar manter a baliza do glorioso inviolada, na frente de ataque caberá a Rafael Marques a tarefa de marcar golos, algo que está difícil de acontecer esta temporada.
«Tenho que buscar fazer esse primeiro golo, mas não posso atrapalhar o rendimento da equipa com isso. Estou ajudando a equipa em campo, mesmo não marcando, e para mim isso é o mais importante. O golo vai sair», frisou, em conferência de imprensa.
O jogo Vasco da Gama – Botafogo, relativo à final da Taça Guanabara, está marcado para as 16 horas deste domingo (mais três em Portugal).
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