Vilda, de 42 anos, deixou Espanha em 05 de setembro, no meio de um ‘escândalo’ relacionado com o beijo não consentido do então presidente da federação espanhola, Luis Rubiales, à capitã Jenni Hermoso.
A treinadora Filipa Patão afirmou hoje que o Benfica soube ser organizado e competente no reduto do Apollon, onde goleou por 7-0, para garantir, praticamente, um lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões feminina de futebol.
Depois de Kika Nazareth inaugurar o marcador, aos 11 minutos, a jogadora contratada ao Famalicão, de 28 anos, apontou o segundo, aos 20, fazendo história.
Na quarta-feira, Apollon Limassol e Benfica defrontam-se na primeira mão da segunda eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões feminina.
Jorge Vidal nega ter pressionado a jogadora Jenni Hermoso para que esta assumisse que o beijo do presidente da federação durante o Mundial foi consentido.
As jogadoras sauditas encarnam as mudanças atuais no reino conservador, que procura abrir-se para o mundo enquanto pretende reduzir a sua dependência do petróleo, do qual é o primeiro exportador do mundo.
A investigação agora também está voltada contra o ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, o diretor da seleção masculina, Albert Luque, e o diretor de Marketing da RFEF, Rubén Rivera.
A defesa do Benfica realçou ainda que as jogadoras lusas se devem focar nas suas tarefas perante uma equipa que defrontaram em julho, na Nova Zelândia, durante a preparação para o Mundial.
Portugal recebe a Noruega na terça-feira, a partir das 18:15, no Estádio Cidade de Barcelos, e Andreia Jacinto “gostaria muito de voltar a ter casa cheia”, porque o apoio dos adeptos “é muito importante para as jogadoras e “é um sentimento incrível jogar com um estádio cheio”.
Apenas as primeiras classificadas de cada um dos grupos se apuram para a ‘final-four’ da primeira edição da Liga das Nações feminina, da qual vão sair duas apuradas para o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos Paris2024.
Irene Paredes e Alexia Putellas estiveram na sala de imprensa depois da selecionadora Montse Tomé para falarem sobre a situação do futebol feminino em Espanha.
"Não se pode aceitar este tipo de comportamento no futebol, e não se pode aceitar na sociedade. Temos de demonstrar respeito para com todos, jogadores e jogadoras, e tratar todos como iguais", afirmou Fatma Samoura.
A RFEF sublinha que as jogadoras "necessitam de sentir que a Federação é a sua casa, um local seguro para mostrar o seu profissionalismo e qualidade desportiva, ostentando o privilégio de representar Espanha".
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