O técnico do Manchester City, o espanhol Pep Guardiola, afirmou hoje que preferia disputar a final da Liga dos Campeões de futebol em Istambul, cidade que acabou por perder a organização do encontro devido à pandemia da covid-19.

“A UEFA decidiu assim. Não tenho nada a acrescentar. Eu gostava de regressar a Istambul porque, como treinador, nunca tive a oportunidade fazer lá um jogo. Só como jogador. Mas, a UEFA optou pelo Porto e assim será. Não tenho problema nenhum com isso”, disse Pep Guardiola, em conferência de imprensa.

A cidade do Porto vai acolher pela primeira vez uma final de uma competição europeia de clubes, depois de a UEFA ter anunciado hoje que a decisão da Liga dos Campeões de futebol vai realizar-se no Estádio do Dragão.

A UEFA confirmou ainda a presença de, pelo menos, 12.000 espetadores nas bancadas do Estádio do Dragão.

Pelo segundo ano consecutivo, o Estádio Olímpico de Ataturk, em Istambul, falha a possibilidade de receber a final da ‘Champions’, depois de, em 2020, o jogo ter sido alterado também para Portugal, mas para Lisboa e o Estádio da Luz, devido à falta de condições relacionadas com o novo coronavírus.

A final 100% inglesa entre Manchester City, de Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva, e Chelsea, em 29 de maio, vai ter como ‘pano de fundo’ o recinto do FC Porto, que esteve para ser o palco da Supertaça Europeia do ano passado, entretanto alterada para Budapeste, devido à pandemia de covid-19.

A cidade do Porto e o Estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal e a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública, a UEFA optou por realizar uma ‘final a oito’ em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade.