José Mourinho disse, esta segunda-feira, que espera que o Real Madrid haja como «uma equipa» na estreia na Liga dos Campeões de futebol, frente ao Manchester City, ao contrário do que aconteceu na derrota com o Sevilha.
«A minha convicção é que terça-feira teremos uma equipa, determinada, compacta, solidária, em que o coletivo seja o mais importante e em que todos queiram trabalhar para todos», referiu o treinador português, que no sábado acusou os seus jogadores de não terem estado presentes.
O técnico realçou que «na construção de uma equipa» é preciso ter prioridades em função do momento que esta vive.
«Se estás num período fantástico, podes progredir e melhorar aqui e ali, mas, se não estás a jogar bem, se tens falhas, deves encontrá-las e é aí que vou tentar atuar e dar à minha equipa o que lhe está a faltar», afirmou.
Recordando que as declarações feitas no sábado no Sánchez Pijuan, em que garantiu não ter uma equipa, não eram uma crítica, mas sim «uma convicção», Mourinho assumiu a sua culpa: «Nas minhas formações, quando ganhamos, ganhamos todos, quando perdemos, o primeiro responsável sou eu».
Em relação ao jogo com o City, revelou que o “onze” que alinhará na estreia da Liga dos Campeões será diferente do jogo com o Sevilha.
«Os titulares serão aqueles que penso serem os melhores para tentar ganhar um encontro a um adversário difícil, com jogadores de primeiríssimo nível. Tenho pensado muito estes dias para escolher bem», disse.
Frente ao Manchester City, o treinador “blanco” admite que possa faltar «tranquilidade, confiança e autoestima», porque não é fácil superar uma exibição «péssima», mas tal não será por um eventual mal estar no balneário.
«A relação não podia ser melhor. É impossível uma relação melhor do que a que tenho com o meu plantel», garantiu.