O Tottenham, orientado por José Mourinho, e o Arsenal, de Cédric, são as equipas mais credenciadas presentes na fase de grupos da Liga Europa em futebol, formando com o Leicester um temível trio inglês.
Tendo em conta que oito equipas ainda vão ‘cair’ da Liga dos Campeões para completar os 16 avos de final, é cedo para apontar favoritos, mas os conjuntos da ‘Premier League’ estarão sempre, inquestionavelmente, entre os candidatos.
Sem espaço, este ano, na ‘Champions’ - entraram Liverpool, Manchester City, Manchester United e Chelsea -, os três conjuntos têm na Liga Europa uma opção alternativa para rumarem à próxima edição da ‘Champions’, sabendo que só o conseguirão vencendo.
Com Gareth Bale e Reguilón, mais Carlos Vinícius, que juntou a Kane, Son, Alli, Lo Celso, Lamela, Dier, Alderweireld ou Lloris, num conjunto em que também alinha Gedson, Mourinho tem matéria prima para repetir o triunfo conseguida ao serviço do Manchester United, em 2016/17 (2-0 ao Ajax, na final).
Os vizinhos do Arsenal, comandados por Mikel Arteta, também podem sonhar, com jogadores da classe de Aumbameyang, Lacazette, Willian, Xhaka, David Luiz ou Pépé, tal com o Leicester, de Vardy, Maddison, Tielemans, Ricardo Pereira ou Kasper Schmeichel.
Entre os presentes, o maior perigo para os conjuntos de ‘sua majestade’ pode vir de Itália, da Roma, de Paulo Fonseca e Dzeko, e do Nápoles, de Insigne, Mertens, Fabián Ruiz e Mário Rui, mais do que da Alemanha, do Bayer Leverkusen e do Hoffenheim.
Os espanhóis são também sempre fortes e, no mínimo, ‘candidatos a candidatos’, esta época com a Real Sociedad, de David Silva, o Villarreal, de Gerard Moreno, e o mais modesto Granada, dos portugueses Rui Silva e Domingos Duarte.
A fase de grupos conta também com uma série de históricos, um total de seis campeões europeus, entre eles o Benfica, que foi finalista da Liga Europa em 2012/13 e 2013/14, precisamente com Jorge Jesus, o técnico que esta época regressou à Luz.
Depois de muita felicidade na eliminação do Rio Ave, 24 penáltis depois, também está o AC Milan, o terceiro representante italiano, de Rafael Leão, Diogo Dalot e do incontornável Zlatan Ibrahimovic, ainda a fazer a diferença aos 39 anos, bem como PSV Eindhoven, Celtic, Feyenoord e Estrela Vermelha.
A este lote de campeões da Europa ainda se podem juntar mais, nos 16 avos de final, provenientes da Liga dos Campeões, mas o que todos devem temer, certamente, é que um dos que ‘tombe’ seja o Sevilha, o grande ‘especialista’ da ‘Europa League’.
O conjunto da Andaluzia, orientado pelo ex-treinador portista Julen Lopetegui, arrecadou em 2019/20 o seu quarto troféu, numa final com o Inter (3-2), depois dos triunfos em 2013/14 (4-2 ao Benfica, nos penáltis, depois de 0-0), 2014/15 (3-2 ao Dnipro) e 2015/16 (3-1 ao Liverpool). Quatro títulos, em sete anos.
O Sevilha comparte o Grupo E da ‘Champions’ com Chelsea, também já duas vezes vencedor da Liga Europa (2012/13 e 2018/19), Rennes e Krasnodar e o terceiro lugar é uma possibilidade real, embora os andaluzes sejam fortes candidatos a continuar na prova.
Os londrinos também não são grandes candidatos à ‘despromoção’, mas há outros campeões europeus que podem muito bem descer, casos de Inter de Milão, Ajax e Manchester United, ou mesmo o FC Porto, vencedor da Liga Europa em 2010/11.
Por culpa da pandemia de covid-19, a fase de grupos da segundo competição da UEFA apenas arranca na quinta-feira, sendo que tudo se decidirá no espaço de oito semanas: três consecutivas, duas de interregno e mais três de ‘rajada’.
As datas são 22 de outubro (primeira jornada), 29 de outubro (segunda), 05 de novembro (terceira), 26 de novembro (quarta), 03 de dezembro (quinta) e 10 de dezembro (sexta e última).
Quanto ao formato, nenhuma alteração. A fase de grupos é composta por 12 grupos de quatro equipas, com as duas primeiras a seguirem para os 16 avos de final, juntamente com os terceiros classificados dos oito grupos da Liga dos Campeões.
A prova prossegue, depois, com os oitavos de final, quartos de final e final, marcada para 26 de maio, em Gdansk, na Polónia.
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