O plantel de árbitros escalados pela FIFA para a fase final do Mundial2022 de futebol, no Qatar, integra quase 80% de estreantes e não conta com qualquer português designado, à semelhança do que sucedeu na edição anterior.

Dos 119 elementos de arbitragem destacados para a competição (36 principais, 69 auxiliares e 24 videoárbitros) nenhum irá envergar as cores portuguesas, o que faz com que Portugal fique ausente pelo segundo Mundial consecutivo.

A escolha foi feita “em estreita cooperação com as seis confederações de futebol, com base na qualidade e nos desempenhos desses elementos nos torneios da FIFA, mas também noutras competições internacionais e internas nos últimos anos”, referiu em 19 de maio a FIFA, quando divulgou a lista de árbitros designados para a prova.

Pedro Proença, atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, foi o último representante luso num campeonato do Mundo, em 2014, no Brasil, já depois de Olegário Benquerença ter estado em 2010, na África do Sul.

Haverá, porém, um juiz luso-descendente no Qatar, no caso o sul-africano Victor Gomes, de 39 anos, filho de pais madeirenses, e que será um dos seis africanos que vão dirigir jogos no Mundial.

Dos 36 árbitros principais que vão estar na fase final, que se realiza entre 20 de novembro e 18 de dezembro, apenas oito já estiveram num campeonato do Mundo, nomeadamente no último, em 2018, na Rússia.

O neo-zelandês Matt Conger, o iraniano Alireza Fagahni, o polaco Szymon Marciniak, o mexicano César Ramos, o zambiano Janny Sikazwe, o francês Clément Turpin e o espanhol Antonio Mateu Lahoz participaram todos no Mundial2018, enquanto o gambiano Bakary Gassama é o único que esteve em 2014 e também em 2018.

França, Argentina, Brasil e Inglaterra são os países com mais representantes, cada um com dois árbitros principais, num plantel que inclui 11 juízes europeus (UEFA), sete sul-americanos (CONMEBOL), seis africanos (CAF), cinco asiáticos (AFC), cinco da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF), e dois da Oceânia (OFC).

O italiano Daniele Orsato, que completará 47 anos no quarto dia do Mundial (23 de novembro), é o mais velho entre os árbitros presentes, sendo que, apesar da larga experiência acumulada ao longo da carreira (quase 400 jogos), curiosamente só agora irá apitar num campeonato do Mundo.

Em sentido inverso, o peruano Kevin Ortega é o mais jovem, com 30 anos, contando com pouco mais de três dezenas de partidas oficiais dirigidas na carreira.

Esta será a primeira vez em que a FIFA designa árbitras para um Mundial, com três destacadas para a competição no Qatar: a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita.

Se Yamashita é absoluta estreante a apitar jogos da elite masculina, Mukansanga esteve na última edição da Taça das Nações Africanas (CAN2021), enquanto Frappart dirigiu mais de 150 jogos de equipas masculinas – inclusive da Liga dos Campeões, Liga Europa ou Supertaça Europeia -, além de ter participado no Euro2020, mas como quarto árbitro.

O Mundial2022 disputa-se entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Qatar.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.