O incidente ocorreu a 21 de outubro no desafio entre as duas equipas, que acabou empatado 1-1, sendo que Jerome se queixou ao árbitro de ter sido ofendido verbalmente pelo transalpino durante a primeira parte, após uma disputa entre ambos: no incidente em causa, o “juiz” parou o jogo e dirigiu palavras a ambos.
A federação britânica confirmou que está a investigar o caso e alegou que os comentários de Bellusci “incluem referências a origem étnica e/ou cor e/ou raça”.
O dono do Leeds, Massimo Cellino, defendeu Bellusci (contratado no último verão ao Catânia), mas avisou que expulsará o jogador do clube, se for provada a sua culpa.
“Bellusci não é racista. Falei com ele e reagiu com um ‘deve estar a brincar, pois nada disse parecido com isso’. Ele está surpreso com a situação. Está em choque”, contou.
O proprietário do clube foi perentório: “Não permito racistas no clube. Nunca dos admitirei. Se algum dos meus jogadores for racista, dou-lhe um pontapé no rabo e mando-o embora antes mesmo da federação tomar essa decisão”.
“Bellusci disse que falou com ele em italiano. Não sei se o Jerome também fala italiano, mas o Bellusci jurou-me que nada disse de racista. Acredito nele e apoio-o”, completou.
O Leeds revelou que vai contestar a acusação e referiu que o seu futebolista “tornou bem claro junto do clube que não usou linguagem racista”, entendendo ainda o emblema do norte de Inglaterra que não existe uma terceira parte a sustentar as alegações de Jerome.
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