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Em julho, o capitão do Chelsea, John Terry, acabou por ser absolvido da acusação de insultos racistas ao defesa do Queen’s Park Rangers Anton Ferdinand.

Um grupo de deputados da comissão de Cultura, Media e Desporto do parlamento de Inglaterra identificou o racismo como um «problema importante» no futebol inglês e pediu a intervenção da federação (FA) para combater este problema.
O presidente desta comissão, John Whittingdale, reconheceu que várias campanhas nos últimos anos ajudaram a combater o racismo no futebol inglês, embora tenha sublinhado a necessidade de novas soluções.
«Embora o problema, a nível geral, seja positivo, há ainda muito que pode e deve fazer-se. Consideramos que a FA deve tomar a iniciativa», avaliou John Whittingdale.
Apesar de tudo, o relatório elaborado por esta comissão avalia, porém, que o ambiente nos jogos de futebol «mudou consideravelmente» em comparação às décadas de 70 e 80, «quando o racismo e outras formas de abuso era habituais».
Em resposta ao relatório desta comissão parlamentar, a FA e as duas principais ligas inglesas admitiram, em comunicado conjunto, a necessidade de continuar a privilegiar o combate ao racismo.
«Estamos de acordo com a comissão, embora haja progressos importantes para motivar a igualdade e combater a discriminação. Ainda há muitos desafios para todas as autoridades do futebol», reconhecem os três organismos.
Em dezembro do ano passado, o avançado do Liverpool Luis Suarez foi suspenso por oito jogos e multado em 40.000 libras (quase 45.000 euros) por comportamentos racistas contra o defesa do Manchester United Patrice Evra.
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