O treinador Ralf Rangnick admitiu hoje que o caso em torno do futebolista Mason Greenwood, que alegadamente agrediu sexualmente e violou a namorada, foi assunto no plantel do Manchester United e acabou por bloquear a saída de Lingard.
Na quarta-feira, o extremo inglês, de 20 anos, habitual titular nos ‘red devils’, foi libertado sob fiança enquanto decorre a investigação, de acordo com a informação divulgada pela polícia de Grande Manchester, que não precisou a identidade do homem agressor. Contudo, segundo a imprensa britânica, o homem em causa é Greenwood.
"Foi uma semana normal de trabalho, com cinco treinos, a contar com o de hoje. Claro que esse tema foi assunto na equipa, eles [jogadores] são humanos e o Mason fazia parte do grupo”, referiu o técnico germânico, durante a conferência de imprensa de antevisão ao duelo com o Middlesbrough, para os 16 avos de final da Taça da Inglaterra.
Uma vez que Greenwood está suspenso e impedido de treinar no clube, no qual atuam os portugueses Diogo Dalot, Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo, Jesse Lingard, que vinha a ser pouco utilizado, acabou por não ser transferido no mercado de inverno.
“Foram as duas coisas. Uma coisa foi, obviamente, o problema que tivemos com Mason Greenwood, de ficar sem um jogador que atuou regularmente nas últimas semanas. E, por outro lado, o clube não conseguiu chegar a um acordo com nenhum outro clube [para a saída de Lingard]”, justificou.
E completou: “Com a janela a fechar na [última] segunda-feira à noite, durante a tarde, a direção informou-me que preferia que ele [Jesse Lingard] ficasse. Para mim, essa foi uma decisão que eu entendi e aceitei completamente.”
Rangnick revelou ainda que Lingard pediu alguns dias de folga "para limpar a cabeça" e, portanto, estará ausente da partida de sexta-feira, contra o 'Boro'.
Greenwood foi detido no domingo após a namorada colocar várias fotografias de si mesma após ser agredida, bem como excertos áudio em que o futebolista a terá coagido a ter sexo contra a sua vontade.
Segundo a polícia, o jovem foi detido por suspeitas de abuso sexual e ameaças à integridade física, mas a comunicação social britânica admite a possibilidade de surgirem novas queixas.
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