Rafael Leão foi condenado pelo Tribunal Arbitral do Desporto a pagar 16,5 milhões de euros ao Sporting no processo relacionado com a rescisão de contrato unilateral com os leões, depois da invasão à Academia de Alcochete. O advogado do jogador português já reagiu à condenação.
"Ficou provado que houve assédio moral – o Sporting até foi condenado a pagar 40 mil euros – e também violação do direito à segurança, mas depois decidiram que o comportamento do jogador fez pensar que seria possível manter uma relação laboral", frisou Fernando Veiga Gomes, em declarações ao jornal desportivo 'Record'.
O advogado lembrou ainda que esta condenação "baixou o valor da cláusula do Rafael, que estava nos 45 milhões de euros, para os 16,5 milhões, mas este valor não se justifica. Ele ganhava cinco mil euros por mês. Normalmente a indemnização é calculada por valores entre os 2% ou 3% da cláusula e, no máximo, poderia chegar aos 3 milhões. Ele pode nem ganhar 16 milhões de euros ao longo de toda a carreira".
O Sporting exigiu pela rescisão unilateral do contrato de trabalho sem justa causa, ser indemnizado por Rafael Leão em mais de 45 milhões de euros, mas o TAD referiu que o valor de mercado do jogador seriam os 16,5 milhões de euros. Os verdes e brancos também estão obrigados a indemnizar o jogador em 40 mil euros pela prática de assédio moral. O avançado tinha pedido 100 mil euros.
Depois da saída do Sporting, o jogador assinou pelo Lille e foi vendido ao AC Milan no último defeso por 35 milhões de euros.
A decisão do TAD poderá alvo de recurso.
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