A resolução conjunta aprovada na semana passada por unanimidade na Assembleia da república de conceder honras de Panteão Nacional ao futebolista Eusébio, que morreu a 5 de janeiro de 2014, foi esta quinta-feira publicada em Diário da República.

"Conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de Eusébio da Silva Ferreira, homenageando o símbolo nacional, o homem solidário, o futebolista e o desportista excecional, evocando o seu estatuto de verdadeiro marco na divulgação e na globalização da imagem e da importância de Portugal no Mundo", refere a resolução 21/2015 da Assembleia da República.

O texto prevê a constituição de "um grupo de trabalho, composto por representantes de cada grupo parlamentar com a incumbência de determinar a data, definir e orientar o programa da trasladação, em articulação com as entidades públicas e demais instituições envolvidas, bem como os seus familiares próximos".

No dia da aprovação da resolução conjunta na Assembleia da República, a 20 de fevereiro, foi indicada a possibilidade de a cerimónia decorrer antes do mês de agosto.

Eusébio da Silva Ferreira, para muitos o melhor futebolista português de sempre, morreu na madrugada de 5 de janeiro de 2014, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.

Também carinhosamente tratado por "King", foi eleito o melhor jogador do mundo em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73).

No Mundial de 1966, disputado em Inglaterra, na qual foi o melhor marcador, com nove golos, com a "seleção das quinas" a classificar-se no terceiro lugar.

A poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen foi a última personalidade portuguesa a merecer honras de Panteão Nacional por proposta de PSD e PS que obteve unanimidade em fevereiro de 2014, tendo a cerimónia decorrido em julho.