João Vale e Azevedo encontra-se a residir em Londres sob termo de identidade e residência e com o passaporte confiscado, enquanto aguarda a decisão do Tribunal Superior de Justiça de Londres sobre o pedido de extradição das autoridades portuguesas.

Pela venda de um imóvel no Areeiro, em Lisboa, Vale e Azevedo foi condenado a sete anos e seis meses de prisão efectiva pelos crimes de falsificação e burla qualificada e o mandado de detenção europeu foi emitido a 11 de Junho de 2008.

Meses depois, a 3 de Dezembro de 2008, os advogados de Vale e Azevedo apresentaram um recurso à extradição junto do Tribunal Superior de Justiça britânico.

Advogado de profissão, mas suspenso por dez anos, Vale e Azevedo também foi condenado em 2007 a cinco anos de prisão no caso Ribafria e a seis anos de prisão em cúmulo jurídico nos casos Ovchinnikov e Euroárea.

A 25 de Maio de 2009, a 4.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, fixou o cúmulo jurídico em 11 anos e meio de prisão, com o Ministério Público (MP) e António Pragal Colaço, na altura advogado de Dantas da Cunha, a recorrerem da decisão.

Pragal Colaço constituiu-se assistente no julgamento de Vale e Azevedo, acusado de desvio de quatro milhões de euros do Benfica, verbas resultantes das transferências dos futebolistas Scott Minto, Gary Charles, Amaral e Tahar el Khalej.

O início do julgamento do presidente do Benfica de 3 de Novembro de 1997 a 31 de Outubro de 2000 está previsto para 12 de Outubro, na 3.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa.

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