O FC Porto através do seu diretor de comunicação acusou esta terça-feira o Benfica de condicionar o setor da arbitragem com a cumplicidade da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) e do seu presidente Luciano Gonçalves.
Em declarações no programa 'Universo Porto - da Bancada', do Porto Canal, Francisco J. Marques voltou à carga nas críticas ao Benfica na sequência dos e-mails de Pedro Guerra que foram tornados públicos na internet.
"É inexplicável como a APAF, perante o conhecimento público de que um clube tinha acesso aos telefones dos árbitros, nem uma palavra tenha em defesa dos mesmos. É uma forma de condicionamento inaceitável feita com a cumplicidade da APAF. O normal é fazer a defesa dos associados mas neste caso nem uma palavra. Em tempos divulgámos o pedido de bilhetes do presidente da APAF [Luciano Gonçalves] ao Benfica. Na altura parecia uma vítima mas agora é complicado aceitar isso. Por que não tem uma palavra? Se um adepto de um clube pinta a casa de um árbitro, a APAF faz a defesa do árbitro, e muito bem. Mas o que é pior? Um adepto anónimo que faz isso ou o clube que tem os números dos árbitros?", começou por dizer o diretor de comunicação do FC Porto
"Tenta-se fazer do Pedro Guerra um personagem menor, mas não é menor. Acima de tudo, convém termos bem presente que isto tudo tem uma cabeça, que é obviamente a de Luís Filipe Vieira. (...) Se tinham códigos do alarme da casa do Fernando Gomes, é algo do foro criminal... Isto tem de ter consequências", sentenciou.
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