O novo diretor-geral do Sporting, Augusto Inácio, afirmou no domingo que existem negociações com o Nápoles para a transferência do guarda-redes Rui Patrício para os vice-campeões italianos de futebol.
“O caminho tem sido esse, de o Nápoles ser o clube que quer o Rui Patrício e há negociações nesse sentido”, disse Inácio, adiantando, porém, que se trata de uma pasta que está na mão da administração e do presidente Bruno de Carvalho.
No programa trio d’ataque, da RTP1, o regressado diretor-geral afirmou que ainda não teve oportunidade de falar com o guarda-redes titular da seleção nacional, ao contrário do que aconteceu com “quase todos os jogadores” do plantel ‘leonino”.
“Gostei do feedback do outro lado, uns pessoalmente e outros por telefone. Senti um feedback bom, no sentido de as coisas não serem tanto como a imprensa pinta, que vai haver uma debandada e vai haver rescisões. Não senti isso”, adiantou Augusto Inácio.
O diretor-geral disse também já ter falado com o treinador Jorge Jesus, “duas vezes, por telefone”, mas não garantiu a sua continuidade no clube, embora tenha desejado que seja encontrada uma solução “o mais rapidamente possível”.
“É um dossier que está totalmente entregue ao presidente. Já estava antes de eu chegar e continua a estar. Não sei se vai continuar. A única coisa que sei é que tem contrato com o Sporting por mais um ano e se não houver desenvolvimentos, é treinador do Sporting”, frisou o ex-internacional ‘AA’ luso.
Em relação aos motivos que o fizeram regressar ao Sporting, Inácio disse ter dito sim ao convite do líder ‘leonino’ por sentir que o clube “precisava” dos seus préstimos.
“Acredito que Bruno de Carvalho vai ser uma outra pessoa. Vai saber refletir e já tomou medidas importantes que demonstram isso”, afirmou ainda Inácio, admitindo, porém, um cenário de saída do atual líder do clube ‘leonino’.
Inácio deixou ainda claro que não está “agarrado ao lugar” e negou a existência de uma clausula milionária para a sua saída, no caso de mudar a direção.
“Serei sempre uma solução, não um problema. Estou aqui porque sinto que tenho qualidade. Não posso voltar as costas ao clube”, frisou.
Para já, o diretor-geral está preocupado e focado única e exclusivamente em tentar “juntar os cacos” para que, “a nível do futebol, as coisas possam rolar com a tranquilidade necessária para se poder trabalhar”.
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