O passado de Domingos Paciência como jogador do FC Porto é sempre comentado em cada embate com os dragões e o treinador do Sporting reitera a sua ambição e independência na busca de mais uma vitória para o seu curriculum.

«Este jogo tem o mesmo significado que tem tido ao longo destes anos como treinador. Só há um objetivo: ganhar. Quero ganhar, todos querem ganhar e é nesse sentido que vamos trabalhar», afirmou Domingos Paciência em conferência de imprensa realizada na Academia de Alcochete.

Domingos agradeceu ainda os elogios recebidos ao longo da semana de várias personalidades do mundo do futebol. «Acho que deixei uma marca no futebol. Orgulho-me do que fiz no passado e com alguma tristeza podia ter feito muito mais. Como treinador quero ganhar e fazer que os adeptos sintam alegria com o seu clube. Quero ganhar com qualidade, porque os adeptos começam a habituar-se a essa qualidade na equipa», acrescentou.  

O treinador do Sporting refutou a existência de uma maior pressão sobre os jogadores leoninos, devido aos seis pontos de desvantagem para o adversário de amanhã e o impacto de uma eventual derrota nas aspirações da equipa. «Se perguntar ao Schaars, ao Elias ou ao Onyewu... a pressão existe sempre. Vamos procurar o que temos feito em casa, com um bom jogo, com intensidade. Os jogadores estão muito confiantes e com uma motivação enorme», referiu, sublinhando: «Dizer-lhes que o FC Porto perdeu há não sei quantos jogos, pouca diferença tem. Eles sentem uma motivação enorme.»

Por fim, o técnico comentou ainda as aquisições de Ribas e Xandão. «São dois jogadores que vieram colmatar situações que detetámos. O Ribas veio suprir a saída do Postiga. No eixo central tivemos alguns problemas com lesões e foi a análise que fizemos que nos levou ao Xandão», explicou. Já sobre o possível regresso de Jeffren frente ao FC Porto, o treinador foi cauteloso. «Jeffren está cada vez melhor, sente-se mais confiante, mas depois do que aconteceu temos de ter mil cuidados. É um jogador ansioso pelo que tem passado», concluiu.