A transição de poderes no FC Porto está a fazer-se a ritmo lento e a reunião desta quinta-feira não trouxe novidades positivas para um desfecho mais imediato da situação, como explica A BOLA.

Os advogados da Direção cessante e do presidente eleito estiveram a debater a forma como se processará esta mudança, com a intenção clara por parte de André Villas-Boas de cooptar um administrador Pereira da Costa como CFO da SAD para começar a atacar desde já os processos financeiros de maior importância. No entanto, embora a equipa jurídica de Pinto da Costa acredite que isso pode ser uma solução, a decisão final ainda carece de alguma afinação e só será conhecida numa próxima reunião.

O negócio feito com a Ithaka relativamente aos direitos comerciais do Estádio do Dragão, o processo de construção da Academia da Maia e a indefinição à volta da multa e pena suspensa de três anos que a UEFA vai aplicar ao clube em consequência do incumprimento das regras do fair-play financeiro são alguns dos temas que levam a maior preocupação por parte de Villas-Boas.

O facto de nenhum dos administradores (Pinto da Costa, Fernando Gomes, Adelino Caldeira, Vítor Baía e Luís Gonçalves) ter renunciado ao cargo está a adiar esta transição, que Villas-Boas considera não fazer sentido como deu conta nas declarações antes da final de voleibol conquistada pelo FC Porto.

A tomada de posse está agendada para terça-feira, mas ainda há muitas questões pendentes, que AVB gostava de ver resolvidas. O novo presidente dos dragões está ansioso por entrar em funções, mas para isso tem de assegurar que este processo acontece da maneira mais rápida e eficaz possível para evitar complicações futuras.