A equipa de Vila da Feira assegurou a vitória no último minuto da partida com um tento de Roberto, num lance em que a ingenuidade dos jogadores azuis ficou de novo bem patente, numa altura em que o Belenenses, que estreava José Mota no banco, pressionava para tentar chegar ao segundo golo.
Camará, que José Mota lançou aos 68 minutos, recuperou uma bola a meio campo, em condições de lançar um contra-ataque que apanharia a defesa visitante descompensada, mas escorregou e cometeu a falta de que resultaria o livre fatal para uma defesa azul desconcentrada.
A primeira parte foi controlada e dominada pelo Feirense, que é uma equipa mais adulta, mais experiente, com princípios de jogo já consolidados, perante um Belenenses muito “verde” e com os seus fundamentos de jogo ainda muito rudimentares.
O Feirense inaugurou o marcador por Gonçalo Abreu apenas em cima do intervalo, na sequência de um livre, mas essa vantagem chegou tarde por culpa própria, sobretudo pelos erros que cometeu no último terço do campo, na fase conclusiva dos lances ofensivos.
Na segunda parte, o Belenenses imprimiu mais velocidade e agressividade ao seu jogo, o que lhe permitiu disfarçar as suas insuficiências colectivas e emprestar maior profundidade às suas transições ofensivas.
A entrada de Calé, aos 59 minutos, foi importante para acentuar a pressão do Belenenses, pela velocidade e, sobretudo, pela capacidade de romper e criar alguns desequilíbrios numa defesa nortenha experiente, mas algo pesada.
O Belenenses fez o mais difícil, o empate, por Fredy aos 78 minutos, chegou mesmo a ameaçar o segundo golo, mas a ingenuidade de alguns dos seus jogadores revelou-se fatal nos últimos instantes da partida e não permitiu a José Mota uma estreia positiva.
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