O Gil Vicente, da II Liga portuguesa de futebol, insistiu hoje que o Boavista não tem a sua situação contributiva regularizada, pois o clube apenas abateu 300 mil euros à dívida quando deveria ter pagado 1,1 milhões.
Em conferência de imprensa, Pedro Macieirinha, do departamento jurídico do clube barcelense, disse que se o clube não cumprir com esse pagamento terminará o acordo com o Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE).
Relativamente ao Vitória de Setúbal, o responsável reconheceu que o clube do Sado entregou a certidão da Segurança Social, mas a que se relaciona com o fisco continua em falta, uma vez que as Finanças não aceitaram as garantias dos passes dos futebolistas.
Na próxima segunda-feira, data limite para a entrega das certidões, o Gil Vicente decidirá se interpõe uma providência cautelar para impedir o arranque dos campeonatos, sendo que está a ser preparado um dossiê para entregar no Ministério Público.
O presidente António Fiúza reafirmou que o Gil Vicente não está contra ninguém, uma vez que apenas pede que o Boavista e o Vitória de Setúbal “demonstrem que está tudo da legalidade”.
O líder gilista informou ainda que apoia Luís Duque para a presidência da Liga, pelo bom trabalho que tem desenvolvido, e que é totalmente contra o sorteio dos árbitros.
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