Ao vencer as Ilhas Maurícias, por 3-2, em jogo da penúltima eliminatória de acesso ao CHAN, disputado domingo no estádio 11 de Novembro, em Luanda, a seleção angolana ficou a dois jogos de confirmar presença na prova a disputar-se em 2018, no Quénia.

O avançado Vá, do Progresso do Sambizanga, precisou apenas de sete minutos para confirmar a “veia” goleadora e a qualificação dos Palancas Negras para última eliminatória, onde vai defrontar o Madagáscar, que afastou Moçambique.

Sem uma grande referência no ataque (Yano não tem sido regular), os adeptos procuravam por um “herói”, principalmente depois do empate das Ilhas Maurícias, que deixou o estádio apreensivo.

Vá, que tem tido boas prestações ao serviço dos Palancas Negras, foi o herói que o público esperava e já se tornou num dos queridos dos adeptos. O avançado entrou aos 60 minutos e aos 70 faturou, com um remate a entrada da área, depois dando sequência a uma jogada do lado direito.

Angola dominou o jogo, mas esteve melhor na etapa complementar. No primeiro tempo, apesar do domínio, os pupilos de Beto Bianchi cometeram muitos erros, particularmente defensivos, e não “sofreram” mais golos porque o adversário não soube aproveitar.

Geraldo, chamado a última hora, era das unidades que mais se destacava, num conjunto sem fio de jogo e muito menos alternativas táticas.

Job inaugurou o marcador aos dois minutos, mas o adversário empatou aos 11, por Perticot. Geraldo voltou a dar vantagem a seleção nacional, mas a mesma durou apenas um minuto, uma vez que Edouardo empatou, fixando o resultado ao intervalo em 2-2.

Na segunda parte, depois das entradas de Dudu Leite e Vá, a seleção melhorou a circulação de bola e chegou mais vezes a baliza contrária. Foi assim que Vá, aos 70, garantiu a vitória, confirmando a presença dos Palancas na última eliminatória.

Depois da vitória na primeira mão (1-0), Angola precisava apenas de um empate.