Bernard Challandes criticou a organização do jogo entre Portugal e Arménia e acusou a Federação Portuguesa de Futebol de uma atitude provocatória, ao longo da semana. Estas críticas foram feitas na conferência de imprensa após a derrota com os lusos.
Fernando Santos ouviu o seu colega que comanda a formação da Arménia, diz perceber a frustração mas refuta a ideia de que a culpa foi da FPF.
"Tenho de me pôr na pele dele. Também eu ficaria incomodado mas teria de me queixar a quem de direito. O que está errado aqui, e peço desculpas ao meu colega da seleção da Arménia, é que ele está a acusar quem não devia. Foi-lhes dado a possibilidade de treinarem onde treinávamos mas a Arménia quis treinar a noite. Ora a noite só havia dois campos disponíveis, foi uma aposta deles, a FPF não tem nada a ver com isso, já que cumpriu na íntegra. Eles é que talvez não tenham medido bem a distância entre os campos e o hotel", sublinhou Fernando Santos, que também comentou a chegada tardia da comitiva da Arménia ao Estádio do Algarve, para o jogo desta sexta-feira.
"A questão de hoje, percebo. Quando se chega 40 minutos atrasado, fica um desgaste mental, emocional, mas a culpa não é nossa. Eu próprio estive com o Onofre e o Carlos Godinho, à entrada do Estádio a ligar para o autocarro para ver o que se passava. Houve um engano de pessoas que até são daqui [do Algarve] e que, que em vez de entrarem para a Nacional 125, foram para outro lado. Não é culpa da FPF. Entendo as críticas da Arménia, não podem é ser contra a FPF", atirou.
O selecionador da Arménia acusou a FPF de não lhes ter dado um campo em condições para treinar. Bernard Challandes questionou ainda o porquê de, tanto o motorista como a polícia que fazia a escolta do autocarro da equipa, não saberem o caminho para o estádio e de terem demorado mais de 40 minutos, numa viagem que era suposto ser feito em menos de 20 minutos.
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