O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) entendeu que o avançado argelino Islam Slimani, do Sporting, não agrediu o grego Samaris, e absolveu-o no processo desencadeado pelo Benfica.
No acórdão hoje divulgado pela FPF, os membros do órgão disciplinar consideram que o contacto entre os dois jogadores, no encontro da Taça de Portugal realizado a 21 de novembro, não representa uma agressão, decidindo “julgar improcedente a acusação e, em consequência, absolver o arguido Islam Slimani”
O avançado argelino era acusado pelo Benfica de ter agredido o médio grego, atingindo-o com o braço na nuca, num lance ocorrido no primeiro minuto da segunda parte do encontro que o Sporting viria a ganhar por 2-1, após prolongamento.
“Dos factos dados como provados, não resulta que o jogador Samaris se sentisse ofendido no seu corpo ou saúde e muito menos resulta que o jogador Slimani tivesse como primeira intenção agredi-lo”, lê-se no acórdão do CD, segundo o qual Slimani quis pressionar o detentor da bola – Pizzi - e Samaris tentou impedi-lo.
O CD conclui que ambos tiveram “uma conduta menos própria, mas disciplinarmente não sancionada na grande maioria dos jogos de futebol, mormente no jogo em questão”, em que “existiram lances de igual ou maior impetuosidade física e o árbitro do jogo ‘deixou jogar’”.
Para o CD, não ficou provado que Slimani tenha corrido na direção de Samaris e o tenha atingido com o braço direito na nuca agindo de forma livre e consciente.
Depois observar as imagens do encontro e após ouvir Jorge Sousa, árbitro do encontro, o CD também entendeu que nenhum dos elementos da equipa de arbitragem - assistentes e quarto árbitro incluídos – viu a situação, contrariando a defesa de Slimani.
Esta decisão é passível de recurso para o Conselho de Justiça da FPF.
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