“O calendário ditou o jogo nesta altura e há que encará-lo como se fosse uma final porque se queremos passar temos que jogar nos limites. Temos alguns problemas, logo se verá como a equipa se vai apresentar, espero que da melhor forma e com uma atitude competitiva acima da média”, desejou o treinador da equipa minhota.
Domingos Paciência referia-se às ausências, umas por lesão, outras por castigo, que motivaram inclusivamente à rara situação de não existir uma lista de convocados oficial e que podem ditar mesmo o recurso a alguns jogadores do clube satélite, o Vizela.
O técnico não quis confirmar “ausências nem presenças”, remetendo para a hora do jogo o desfazer das dúvidas.
Para o treinador arsenalista, nenhuma das equipas atravessa um bom momento, assumindo, por isso, este jogo uma importância ainda maior porque quem ganhar terá um acréscimo de confiança e motivação.
“É uma competição que ambos querem ganhar e é natural que seja um jogo diferente de todos os outros. Espero que seja um grande jogo e que a minha equipa consiga ser a melhor em campo. Tudo faremos para ganhar, mas também sabemos que vamos encontrar um Benfica forte, a querer mudar o rumo depois de uma derrota em casa e tem mentalidade e jogadores para isso”, frisou.
Antes da partida para a Ucrânia, onde quarta-feira o Sporting de Braga encerrou a sua participação na Liga dos Campeões, o presidente, António Salvador, avisou o plantel sobre a necessidade de haver mais humildade nas competições internas.
Domingos admite que a “imagem que tem passado é a de falta de atitude e de humildade” da equipa, mas destacou dois aspectos que ajudam a explicar a época menos feliz.
“Infelizmente têm acontecido muitas expulsões, e assumimos a nossa quota-parte de erro aí, mas não é fácil para uma equipa ganhar jogos assim. Por outro lado, esta é uma época diferente de todas as outras pela participação na Liga dos Campeões. Sofremos um desgaste muito grande, físico e emocional, porque já jogamos desde a 3ª pré-eliminatória [Julho] e só terminámos agora em Dezembro”, apontou.
O técnico admitiu mudança de jogadores na reabertura do “mercado”, em Janeiro, porque “se os resultados não são os melhores” e os objectivos a que se propuseram ainda são possíveis de alcançar, “é natural que se possa reorganizar o plantel”, disse.
Sobre o médio brasileiro Vinícius, que alinha no Olhanense, lembrou que o clube está atento a quem mais se destaca na Liga e, assim sendo, a sua contratação é uma possibilidade.
O jogo realiza-se no Estádio da Luz, domingo, às 20h15, e será arbitrado por Carlos Xistra, de Castelo Branco.
Comentários