O Comité Olímpico Internacional (COI) pediu hoje a todas as federações desportivas internacionais que cancelem ou mudem de local quaisquer competições planeadas para solo russo ou bielorrusso, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia.
O Comité Executivo do COI pediu ainda que as bandeiras da Rússia e da Bielorrússia não sejam hasteadas em qualquer evento internacional, ficando também por tocar os hinos destes dois países.
O comunicado do órgão de cúpula do olimpismo explica ainda que estes países violaram a trégua olímpica, em vigor até 20 de março, dados os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022, seguidos dos Paralímpicos.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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