O Comité Olímpico Internacional reagiu às criticas da Rússia pelo facto do COI ter obrigado os atletas russos e bielorrussos a competir nos próximos Jogos Olímpicos sob bandeira neutra, assim como devido à proibição desses mesmos atletas de estarem presentes cerimónia de abertura.
De acordo com a organização, as críticas de Moscovo às restrições olímpicas impostas aos atletas russos foi além do inaceitável e atingiu um 'novo patamar'.
"Isto ultrapassa o nível do aceitável. Associar o presidente (o alemão Thomas Bach), a sua nacionalidade e o Holocausto, no contexto desta questão, atinge um novo patamar", disse o porta-voz do COI, Mark Adams.
Na última terça-feira, o COI barrou os atletas russos de participarem na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024 a 26 de julho e criticou o Kremlin por planear realizar os seus próprios 'Jogos da Amizade' para rivalizar com os realizados na capital francesa.
As decisões tomadas pelo Comité Olímpico Internacional provocaram a ira do Kremlin, com a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, a afirmar que estas medidas "demonstram o quanto o COI se afastou dos seus princípios declarados e mergulhou no racismo e no neonazismo".
Questionado sobre estes comentários, o presidente do COI, Thomas Bach, deu uma resposta curta antes de pedir ao porta-voz Mark Adams que continuasse com a resposta.
"Há 'mais citações vindas da Rússia que são extremamente agressivas e, como algumas delas são muito pessoais, se me permitirem, eu gostaria de pedir ao Mark Adams para responder a essa pergunta", disse Bach.
Adams acrescentou: "Vimos declarações muito agressivas vindas da Rússia hoje, mas há uma que vai além disso, vimos até uma que associa o presidente, sua nacionalidade e o Holocausto, e isso é completamente inaceitável e atinge um novo patamar".
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