O presidente do Comité Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, pediu hoje regras claras para a admissão de atletas russos nos Paralímpicos de Tóquio em 2020, classificando o caso que levou à suspensão da Rússia por quatro anos como “nojento”.
Numa entrevista à agência noticiosa France-Presse, o dirigente brasileiro explicou que a decisão para Tóquio2020 terá de passar por um “caminho claro para a participação de russos, se participar algum”, depois de o Comité Paralímpico Russo ter estado suspenso antes dos Jogos Rio2016 e só em fevereiro ter sido readmitido.
“No fim de contas, será uma decisão do Tribunal Arbitral do Desporto e nós teremos de reagir, mas isso acontecerá quatro meses antes dos Jogos, por isso teremos de reagir rápido”, disse.
Para Parsons, “saber que as autoridades falsificaram dados e amostras é nojento e prejudica os atletas”.
Na segunda-feira, a AMA excluiu a Rússia das principais competições desportivas mundiais, por um período de quatro anos, impedindo assim a participação do país em Jogos Olímpicos e Paralímpicos, outras competições multidesportivas mundiais, e campeonatos mundiais de modalidade organizados por organismos signatários do Código Mundial Antidopagem.
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