O Comité Olímpico Internacional (COI) disse, esta quinta-feira, ter “confiança muito alta” nas medidas de segurança previstas para os Jogos de Paris2024, o que é reforçado nos relatórios apresentados pelos ministérios envolvidos.
“Temos grande confiança que as autoridades irão tornar os Jogos seguros”, assinalou Mark Adams, porta-voz do COI, em conferência de imprensa realizada em Gangneung, na Coreia do Sul, onde esteve acompanhado por Christophe Dubi, diretor executivo para Paris2024.
Mesmo em relação à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, prevista para o rio Sena, num espaço público e aberto, com os atletas em embarcações, Mark Adams esclareceu que o assunto está a cargo das autoridades francesas e que o COI não se debruça sobre isso.
Já Christophe Dubi reiterou a confiança em matéria de segurança, justificando que os relatórios apresentados em dezembro pelas autoridades parisienses são muito específicos no que diz respeito às medidas a adotar.
“Estão a mobilizar todos os recursos necessários, com 45.000 membros das forças de segurança na cerimónia de abertura, e 35.000 em cada um dos outros dias, 24 horas por dia”, adiantou o responsável.
Em relação à participação de russos e bielorrussos, os representantes do COI asseguraram que serão sujeitos a um duplo controlo, pelas próprias federações e por analistas independentes, comprovando que cumprem a exigência de nunca terem ativamente apoiado a invasão da Ucrânia.
O porta-voz do COI, Mark Adams, esclareceu ainda não ter recebido nenhuma proposta para que se mude a carta olímpica, permitindo que o atual presidente do organismo, o alemão Thomas Bach, cujo mandato termina em 2025, possa manter-se por mais quatro anos.
O COI terá uma sessão a anteceder os Jogos de Paris e aí o assunto deverá estar sob análise, caso exista uma proposta nesse sentido, como pediram alguns membros na assembleia realizada em outubro, em Bombai.
A carta olímpica prevê um primeiro mandato de oito anos, renovável por mais quatro, tendo Bach sido eleito em 2013, e reeleito em 2021.
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