O presidente do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos (COJO) de Paris2024, Tony Estanguet, apelou hoje a “uma trégua” entre os trabalhadores de vários setores, como os transportes, perante a possibilidade de greves durante o evento.

“Quero que recebamos o mundo nas melhores condições possíveis e que não estraguemos a festa", afirmou Estanguet, em declarações à emissora estatal France 2.

Há vários meses que os sindicatos dos transportes, da polícia e da saúde ameaçam fazer greve entre a abertura dos Jogos Olímpicos, que decorrem de 26 de julho a 11 de agosto, e o início de setembro, com os Jogos Paralímpicos agendados para o período entre 28 de agosto e 08 de setembro.

Se no caso de polícia a situação aparenta estar minimizada, com o anúncio de um bónus de 1.900 euros para os agentes que trabalham na região de Ile-de-France, onde se situa Paris, nos transportes, os sindicatos já divulgaram uma greve até setembro.

O ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, disse que não estava "nada preocupado" com a situação, porque, na sua opinião, "não vai haver greves".

"Não acredito que os trabalhadores, os empregados ou os sindicatos ponham em causa a imagem de França ou a imagem da sua empresa aos olhos do mundo inteiro", declarou.