O velocista Bralon Taplin perdeu o recurso do castigo de quatro anos de suspensão por faltar a um teste antidoping e falhará os Jogos Olímpicos Tóquio2020, em 2021, e os próximos dois Mundiais de atletismo, foi hoje anunciado.

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) considerou “implausível” a explicação de Bralon Taplin, que alegou não ter sido abordado ou acompanhado para a recolha da amostra para análise, depois de vencer uma corrida no seu país, Granada, em abril de 2019.

Bralon Taplin, de 28 anos, que foi o sexto corredor de todos os tempos a baixar dos 45 segundos nos 400 metros ‘indoor’ (44,88) e terminou em sétimo a final dos Jogos Olímpicos Rio2016, fica proibido de competir até 24 de setembro de 2023.

O juiz do TAS confirmou a decisão da organização antidoping do Caribe, tendo ficado provado que Bralon Taplin foi “informado por um acompanhante ainda na pista, durante o período de entrevistas rápidas, que precisava de dar uma amostra”.

A defesa do atleta, que começou por competir pelos Estados Unidos e em 2012 optou por defender as cores de Granada, alegou que Taplin “não foi devidamente notificado de que tinha sido selecionado para o teste de controlo de doping”.

Em comunicado, o TAS acrescenta que o juiz “ficou completamente convencido da culpa” de Taplin e recorda ainda que o atleta saiu “imediatamente do estádio e no dia seguinte deixou o país, apanhando um voo cedo para regressar a casa”.

Bralon Taplin irá falhar nos próximos três anos os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para 2021, os Mundiais de Eugene, no Oregon (Estados Unidos), também adiados de 2021 para 2022, e os Mundiais de Budapeste, na Hungria, em 2023.