Eva Anguela foi claramente a mais forte no final dos 85 quilómetros entre Loures e Vila Franca de Xira, erguendo os braços diante da compatriota Susana Pérez (Cantabria Deporte-Rio Miera) e da russa Valeria Valgonen, segunda e terceira, respetivamente.
O ainda campeão em título da Vuelta e líder da classificação da montanha integrou a fuga do dia e acabou por isolar-se dos seus companheiros de jornada.
Beatriz Roxo (UCI Cantabria Deporte-Rio Miera) foi a melhor portuguesa do dia, estabelecendo o quarto melhor tempo, com 8.14 minutos, mais 10 segundos do que as três primeiras.
De acordo com os meios de comunicação belgas, o ciclista de 27 anos perdeu o controlo do seu carro após sentir-se mal ao volante, tendo embatido noutros veículos ao avançar inadvertidamente num cruzamento.
O belga é um dos ‘gregários’ da Jumbo-Visma, melhor equipa do pelotão mundial, tendo ajudado o dinamarquês Jonas Vingegaard a vencer as últimas duas edições da Volta a França.
Com 103 vitórias no circuito profissional de estrada, enumerar-lhe os triunfos torna-se fastidioso, mas necessário, uma vez que são quatro as Voltas a Itália conquistadas, em 2018, 2019, 2022 e 2023, e duas provas de fundo em Mundiais, em 2019 e 2022.
O pelotão da 78.ª Volta a Espanha cumpre hoje o segundo dia de descanso, com os ciclistas a regressarem à estrada na terça-feira, para uma ligação de 120,5 quilómetros entre Liencres Playa e Bejes.
Rafael Reis segurou a liderança e terminou a prova com 15 segundos de vantagem para Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), segundo, e 47 para Henrique Casimiro (Efapel), terceiro, que completaram o pódio.
O português de 36 anos bateu ao sprint o alemão Lennard Kämna (BORA hansgrohe), segundo, e o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain-Victorious), terceiro.
Aos 36 anos, Rui Costa percorreu os 158,3 quilómetros entre Pamplona e Lekunberri em 03:30.56 horas, batendo num sprint restrito o alemão Lennard Kämna (BORA hansgrohe), segundo, e o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain-Victorious), terceiro.
O dia ficou marcado pela despedida da neerlandesa Annemiek van Vleuten (Movistar), que aos 40 anos participou hoje numa corrida profissional pela última vez, despedindo-se de uma carreira praticamente sem paralelo, como uma das maiores ciclistas da história.
O campeão do mundo de fundo em 2013 vingou hoje 91 quilómetros de fuga, num dia acidentado e perante concorrência de peso, para pôr fim a uma espera que se aproximava de uma década para Portugal, além de um jejum de uma década para si mesmo em grandes Voltas.
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