O presidente da Federação Portuguesa de Golfe enviou uma carta ao Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, a apelar à reabertura da prática da modalidade, "exemplarmente preparada" para retomar assim as restrições sejam aliviadas.
“Conscientes de que os tempos que vivemos são de contenção e recolhimento, para bem da saúde pública no nosso país, a retoma terá de acontecer. Assim, é necessário começar a desenvolver estratégias para que a retoma da prática desportiva possa ocorrer com a maior brevidade, e dentro dos parâmetros de segurança exigidos no âmbito do controlo da pandemia da covid-19″, referiu na missiva, de 12 de fevereiro, Miguel Franco de Sousa.
Apesar de sublinhar a concordância com as “medidas drásticas necessárias — dado os alarmantes números de infetados, mortes e doentes nos cuidados intensivos –“, o dirigente defende ser importante estar “consciente que o impacto da inibição de prática desportiva por parte da população em geral, e dos jovens em particular, terá, certamente, graves consequências na saúde física e mental no médio e longo prazo.”
Além de destacar que o “golfe é uma modalidade individual, praticada ao ar livre, e cujas exigências técnicas obrigam ao distanciamento social, não existindo partilha de qualquer equipamento necessário à sua prática, não havendo, por isso, qualquer risco de contágio”, Franco de Sousa assegura que a entidade federativa não registou “qualquer caso positivo” pelo novo coronavírus, entre maio de 2020 e janeiro de 2021, tanto em competições oficiais, como no seio dos clubes e campos de golfe nacionais.
“Apelamos assim para que a reabertura da prática do golfe, tendo em conta ser uma modalidade desportiva altamente segura e cuja prática não acarreta qualquer risco de contágio do vírus, possa ocorrer na primeira oportunidade”, solicita a Federação Portuguesa de Golfe a João Paulo Rebelo.
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