"O Presidente Biden respeita o direito à liberdade de expressão, mas os protestos devem ser pacíficos e legais. A tomada de edifícios à força não é pacífica, é um erro. E o discurso de ódio e os símbolos de ódio não têm lugar na América", afirmou o secretário de imprensa adjunto Andrew Bates.

Bates também referiu que "Biden tem-se posicionado contra as difamações repugnantes e antissemitas e a retórica violenta durante toda a sua vida", acrescentando que o líder norte-americano "condena o uso do termo 'intifada', assim como condena outro trágico e perigoso discurso de ódio exibido nos últimos dias".

A Universidade de Columbia, o epicentro dos protestos pró-palestinianos nos Estados Unidos nos últimos dias, está a aconselhar os membros da comunidade universitária a manterem-se afastados do seu principal campus de Morningside Heights, enquanto os manifestantes permanecem dentro do edifício, de acordo com informações divulgadas pela CNN.

Na mais recente escalada de manifestações contra Israel na guerra contra o grupo islamita Hamas em Gaza, que se espalhou por várias universidades dos EUA, dezenas de manifestantes ocuparam na manhã de hoje este prédio da Universidade de Columbia, barricando as entradas e desfraldando uma bandeira palestiniana na janela.

Os manifestantes também fizeram uma barreira em frente a um dos edifícios e carregaram móveis e outros objetos para criar uma barricada.

Na rede social X, os pró-palestinianos disseram que tencionam permanecer no edifício até que a universidade ceda às três exigências colocadas pelos grupos que estão por detrás desta iniciativa: desinvestimento, transparência financeira e amnistia.

Os protestos têm agitado muitas universidades, em várias cidades dos Estados Unidos, desde o ataque do Hamas no sul de Israel, que matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria delas civis, e fez cerca de 250 reféns.

Durante a guerra que se seguiu, Israel matou mais de 34 mil palestinianos na Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde local, que não faz distinção entre combatentes e não combatentes, mas afirma que pelo menos dois terços dos mortos são crianças e mulheres.

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