Vencedores da medalha de ouro na prova de Madison, do ciclismo de pista, em Paris 2024, chegaram ao final da tarde desta segunda-feira ao aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Iúri Leitão revelou ainda que Rui Oliveira “estava mais reticente”, porque também ainda não tinha competido e não tinha tido “as melhores sensações no treino” da véspera.
O triunfo da dupla Iúri Leitão e Rui Oliveira no madison em Paris2024 constituiu o sexto título olímpico do desporto português, o primeiro fora do atletismo, e o 32.º pódio luso de sempre.
Iúri Leitão e Rui Oliveira juntam-se a Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, Nélson Évora e Pedro Pichardo, todos campeões olímpicos no atletismo.
A premissa do primeiro campeão olímpico português estava certa e, hoje, 40 anos depois de Lopes inaugurar o pecúlio nacional, o atletismo deixou de estar sozinho nesta lista particular.
Assumindo-se “honrado de poder ser o representante que está aqui com esta medalha ao peito e a dar esta alegria a Portugal”, o português notou que o ciclismo de pista nacional ainda tem muito trabalho pela frente.
Rumo à sua prata olímpica, tornou-se no primeiro homem a conquistar três títulos europeus no scratch, no arranque de uma época em que somou triunfos na Volta à Grécia, GP Beiras e Serra da Estrela e Volta ao Alentejo.
Na estreia masculina do ciclismo de pista português em Jogos Olímpicos, Iúri Leitão vai ainda juntar-se a Rui Oliveira para disputar a prova de madison, no sábado.
“O título de campeão do mundo é muito diferente dos Jogos Olímpicos. Não é pressão, mas responsabilidade. Uma motivação extra. E vou tentar aproveitar isso ao máximo”, prometeu o ciclista.
O campeão do Mundo do omnium em 2023, a correr na estrada pela espanhola Caja Rural, garante querer “fazer o melhor possível” e aplicar a aprendizagem que traz “para cometer o menor número de erros possível”.
O outro português em prova, José Mendes (Victoria Sports), chegou na 69.ª posição, a cinco segundos do vencedor, e é 89.º da geral, a 56 segundos do compatriota.
Iuri Leitão, campeão do mundo de omnium em pista, parte com a mesma vantagem para a segunda parte da tirada, marcada para a a tarde de hoje, entre Salónica e Paralia Katerinis.
A corrida termina no domingo, com uma ligação de 171 quilómetros entre Manteigas e a Covilhã, com uma passagem pela Torre, mas logo aos 22 quilómetros.
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