Mohamed Salah, craque do Liverpool e da seleção egípcia, fez um apelo, na quarta-feira para que seja permitida a entrada de ajuda humanitária em Gaza e pediu o fim dos "massacres" no conflito entre Israel e o grupo palestiano Hamas.
Os habitantes de Gaza estão a enfrentar uma séria escassez enquanto o território está isolado, após os ataques a 7 de outubro lançados pelo movimento islamita palestiniano Hamas contra comunidades e postos militares israelitas, que fizeram 1.400 mortos.
Salah, de 31 anos, campeão da Liga dos Campeões e da Premier League com o Liverpool, é um dos atletas mais populares do mundo árabe.
"Nem sempre é fácil falar num momento como este. Houve muita violência, angústia e brutalidade. É insuportável testemunhar a escalada nas últimas semanas. Todas as vidas são sagradas e devem ser protegidas. Os massacres têm de parar, há famílias a ser separadas. Têm de deixar entrar a ajuda humanitária em Gaza imediatamente", afirmou Salah, num vídeo publicado para seus mais de 62 milhões de seguidores no Instagram.
Após uma visita do presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, a Telavive, na quarta-feira, Israel afirmou ter aceite o pedido para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza através do Egito.
"As pessoas estão em condições terríveis. As imagens do hospital foram horríveis. As pessoas em Gaza precisam de comida, água e medicamentos com urgência.", proclamou o jogador, fazendo um apelo aos líderes mundiais "para que se juntem e evitem um novo massacre de almas inocentes."
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