Estará a pensar, e com total propriedade, 'mas afinal, o que é que Iniesta tem a ver com Pedro Gonçalves?' Para além de serem ambos jogadores de futebol, nada mais, pelo menos que se saiba.
Mas o percurso dourado do antigo jogador espanhol esteve perto, muito perto, de contribuir para uma noite de má memória do agora avançado do Sporting.
À Sporting TV, o jogador dos leões recordou os tempos vividos em Braga, ainda nos juniores, e contou um episódio caricato, que acabou por terminar bem, que teve como origem um cromo de... Iniesta.
"Fui para Braga aos 11/12 anos. Foi mais difícil que para o estrangeiro. Não tinha as condições de agora. Meteram-me motoristas privados, ficava na casa de uma senhora, depois íamos até à escola, ao restaurante e os treinos eram só à noite. A partir daí não tinha ninguém, ia sozinho para o restaurante e a casa. Fazia o caminho sozinho, pelas nove dez da noite. Até cheguei a ser meio assaltado por miúdos mais velhos, porque estava a fazer a caderneta dos cromos. Parei, feito burro, sentaram-se ao meu lado. Não tinham o Iniesta e queriam ficar com ele. Depois perguntaram por dinheiro e telemóvel. E eu comecei a correr. O SC Braga sentiu que fiquei com medo, já não ia jantar, ligava à minha mãe todos os dias a chorar a dizer que queria voltar para casa. Mas deram-me depois condições. E fiquei com o Iniesta", gracejou.
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