O presidente da Académica, José Eduardo Simões, foi esta quinta-feira condenado a 4 anos e 7 meses de prisão pela prática do crime de corrupção activa ilícita sob a forma continuada.

Todavia, o líder da 'Briosa' poderá ver a sua sentença ser transformada em pena suspensa mediante o pagamento de uma multa de 30 mil euros, cuja receita será distribuída por associações de solidariedade social.

A sentença do Tribunal de Coimbra desagradou a José Eduardo Simões, que já mostrou vontade de recorrer da decisão do juiz. «Entendo que não foi feita justiça. As acusações são supérfluas, estou de consciência tranquila e assim continuarei. Vamos estudar o acórdão mas obviamente haverá recurso precisamente porque não foi feita justiça», disse o dirigente.

Sobre o seu futuro à frente da Académica, José Eduardo Simões garante a continuidade: «Sou presidente da Académica com muita honra, continuarei a ser e não tenho a menor dúvida que o meu nome sairá limpo deste processo.»

A Académica acabou por sair igualmente penalizada pelo tribunal, ao ser condenada ao pagamento de 200 mil euros ao Estado, por ter beneficiado dos actos alegadamente ilícitos do seu presidente.