O treinador do Freamunde, Nicolau Vaqueiro, considerou hoje que “o empate (2-2) com o Estoril teve um sabor a derrota”, co-responsabilizando os adeptos pelo “descalabro” no resultado, numa altura em que a equipa vencia por 2-0.
“Fizemos uma primeira parte de excelente nível, frente a uma equipa de grandes argumentos, e o 2-0 ao intervalo era óptimo. Na segunda parte, estávamos em vantagem numérica e no resultado e os jogadores começaram a ser assobiados, ficando intranquilos. Ninguém queria ter a bola”, disse Nicolau Vaqueiro no final do encontro.
O técnico da formação freamundense classificou a atitude dos adeptos como “incompreensível”, dizendo compreender o “desagrado” deles, mas co-responsabilizando-os pelo “descalabro”.
“Os jogadores estavam avisados, mas com os assobios recearam perder a bola”, insistiu Nicolau Vaqueiro, que justificou ainda a troca do avançado João Rodrigues pelo médio Tarcísio ao intervalo com a tentativa de “dar segurança ao lado direito” da equipa, na altura em vantagem (2-0).
Por seu lado, o treinador do Estoril-Praia destacou a atitude dos seus jogadores, fazendo votos para que esta recuperação de dois golos de desvantagem, semelhante à verificada com o Arouca, mas ainda com mais êxito (vitória por 5-2), não se torne rotina.
“Não pode tornar-se rotina, depois de já ter acontecido no último jogo com o Arouca”, disse Vinicius Eutrópio, considerando que “tem de ser realçada a atitude dos jogadores” do Estoril-Praia.
“Saímos para o intervalo a perder por dois golos, mas adiantámos um pouco mais a nossa equipa no segundo tempo e, com a perda dos nossos dois jogadores (ambos expulsos), arriscámos tudo. Acho que a atitude dos jogadores tem de ser realçada”, concluiu o técnico brasileiro.
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