"O Gil Vicente marcou três golos, só dois
foram validados. Para a próxima a equipa tem de conseguir marcar sem
que o golo seja anulado", afirmou Rui Quinta.

Para o técnico
gilista, o golo de Kiko, de cabeça, aos 80 minutos, quando o jogo
estava empatado a duas bolas, "foi um lance perfeitamente legal".


Micael Sequeira, treinador dos avenses, disse não ter "grande percepção
do lance", mas ainda assim considerou, com base no que lhe disseram,
que "o árbitro ajuizou bem".

Ambos os treinadores também estiveram em desacordo quanto à justiça do resultado.

"No
seu todo, não estamos satisfeitos com o empate. O Gil Vicente fez o
suficiente para conseguir os três pontos, mas em alguns momentos não
teve competência e noutro teve do seu lado a adversidade de quem toma
decisões", frisou Rui Quinta.

Já Micael Sequeira considerou que
"faltou uma certa felicidade" ao Desportivo das Aves porque o jogo
estava "perfeitamente controlado até aos 75 minutos", altura em que a
equipa da casa vencia por 2-0.

Depois do primeiro golo do Gil
Vicente, um 'frango' de Rui Faria "que ninguém estava à espera", a
equipa avense "reagiu bem e podia ter marcado o terceiro golo no final,
que era o mais justo".

"Fomos efectivamente a melhor equipa",
concluiu o técnico, que ainda assim, salientou o ponto amealhado "nesta
longa caminhada" e o facto do Desportivo das Aves ser "a única equipa
que ainda não perdeu" na Liga de Honra.