Jorge Matos revelou que foi agredido por «sete ou oito polícias», enquanto tentava defender um dos delegados da Liga de alguns adeptos, que estavam «a descarregar a frustração do resultado», um empate a zero, em encontro da Liga de Honra.
«Estava como vice-presidente do clube, juntamente com outro vice, e, entretanto, vi que o supervisor dos delegados da Liga vinha sozinho, juntamente com vários sócios do clube, que vinham a descarregar a frustração do resultado. A polícia estava a ver, não fez nada e eu senti-me na obrigação de o defender», disse o dirigente dos “azuis” aos jornalistas.
O “vice” belenense conta que na altura em que tentou entrar na parte inferior do estádio, acompanhando o delegado da Liga, foi impedido pelas forças policiais, que o empurraram e agrediram «barbaramente».
«Fui agredido dentro das instalações do meu clube, por defender um delegado da Liga de alguma agressão que pudesse acontecer. Fui barbaramente agredido por uma série de polícias, que estão aqui pagos para fazer a defesa. Não fizeram o trabalho deles e ainda por cima agridem-me», criticou.
Jorge Matos revelou que vai apresentar queixa contra o polícia que mais o agrediu e mostrou-se surpreendido pelo facto de a pessoa em questão já o conhecer e saber que desempenha funções no clube.
«Vou apresentar queixa pela agressão selvática que ele me fez. Sabe quem eu sou e eu disse que era dirigente e vice-presidente do clube. Há que haver respeito, se não for por mim, pelo menos pela instituição, que estava a defender os interesses dos delegados da Liga», criticou.
Fonte da PSP disse aos jornalistas que Jorge Matos não tinha «qualquer credencial que o identificasse» e, como tal, não poderia ser permitida a sua entrada.
No entanto, refutou as acusações de agressão e explicou que a força policial apenas tentou «segurar» o grupo de pessoas que se aproximou.
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