Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, garantiu à chegada à sede da FPF, cerca das 12h30, que não vai avançar com um pedido de impugnação das eleições e que não sabe «de onde nasceu essa afirmação».

«O que disse foi: como princípio entendo que é moral, justíssimo que o presidente que encabeça uma lista eleitoral não seja automaticamente posto fora e que não deva ser aproveitado, através do método de Hondt», disse o dirigente, falando sobre a alteração de ultima hora que permite aos presidentes dos Conselhos de Arbitragem, Justiça e Disciplina serem eleitos através do método de Hondt (um voto por cabeça), o que permite que sejam eleitos mesmo que vença a lista adversária.

«Defendo que um presidente de um órgão, já que existe método de Hondt, que este seja aplicado a todos e que não se prejudique ninguém», frisou, acrescentando: «Se [a alteração] veio corrigir um erro, só tenho de aplaudir. Só peca é por tardia».