O nadador norte-americano Gunnar Bentz também pediu na sexta-feira desculpas públicas pelo seu comportamento no caso do assalto de que alegou ter sido vítima no Rio de Janeiro, mas garantiu não ter mentido.
“Lamento que esta situação tenha desviado as atenções dos Jogos Olímpicos [Rio2016], organizados de forma incrível pelo Brasil e os seus cidadãos”, escreveu Bentz num comunicado distribuído pela Universidade da Georgia, onde estuda e compete.
Gunnar Bentz e outros três colegas da seleção norte-americana de natação, Ryan Lochte, Jack Conger e Jimmy Feigen, alegaram inicialmente terem sido assaltados de madrugada no Rio de Janeiro por indivíduos armados, que se fizeram passar por polícias, quando regressavam de táxi à Aldeia Olímpica.
A investigação policial subsequente e imagens vídeo entretanto recolhidas permitiram concluir que, ao contrário do que afirmaram, os nadadores não foram assaltados, mas causaram distúrbios, visivelmente alcoolizados, num posto de gasolina, tendo um dos seguranças apontado a arma a um dos atletas.
No mesmo comunicado, distribuído um dia depois de Locht ter também pedido desculpas por ter mentido às autoridades brasileiras, Bentz assegurou que, no processo, foi “testemunha e não suspeito”.
“Não dei falsos testemunhos”, garantiu, responsabilizando Ryan Locht pelo sucedido, considerando-o o principal responsável pelo incidente na gasolineira.
Gunnar Bentz refere que foi Ryan Locht a provocar os desentendimentos com os funcionários e seguranças da gasolineira, embora não tenha havido “qualquer contacto físico, apenas insultos”.
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